Peru cogita conceder indulto a Fujimori

O possível indulto ao ex-presidente peruano Alberto Fujimori tem ocupado espaço na mídia do país. Engenheiro agrônomo de ascendência japonesa, Alberto Kenya Fujimori nasceu em Lima, no Peru, em 28 de julho de 1938. Ele foi presidente de 28 de julho de 1990 a 17 de novembro de 2000 e foi acusado de corrupção e violação dos direitos humanos. Foi condenado a 25 anos de prisão pelas matanças de Barrios Altos e La Cantuta, mas como está doente, o país discute a possibilidade de libertá-lo.

O ex-presidente Alan García revelou que discutiu com o chefe de estado Ollanta Humala um eventual indulto a Alberto Fujimori e propôs a ele tomar uma decisão conjunta. “Conversamos com o presidente Humala sobre este tema porque ao final do meu governo se mencionou por parte da família que Fujimori estava doente. Conversamos com o presidente Humala quando já estava eleito, no Palácio do Governo, e eu disse a ele: ‘tomemos esta decisão. Para mim é mais difícil fazê-lo, ao final do governo, me parece um golpe baixo no governo atual, e para você é difícil fazê-lo no começo do mandato. Se fazemos juntos, convencemos o país, faremos de acordo com a situação de saúde do senhor Fujimori'”.

García Pérez afirmou que Humala respondeu a ele que seguiriam conversando sobre o tema, embora, precisou, não converse com o estado há seis meses. Ele saudou a gestão presidencial de Humala (“creio que foi tomada uma posição mais moderna e interessante quanto à economia internacional e ao manejo do país com estabilidade e captação de inversões”); negou ter apoiado Keiko Fujimori, do Palácio do Governo, na campanha eleitoral; e reiterou que apoia o indulto humanitário a Fujimori por razões de saúde.

“Vejo uma pessoa na qual a idade põe um limite e sua situação me preocupa muito. Creio que dez anos de flagelo judicial, policial e da opinião pública são suficientes para um homem de 70 e tantos anos”, precisou.

Contra Garcia

A ex-presidente do PPC, Lourdes Flores, não apoiou a postura de Alan Garcia. “Não gosto da figura do indulto porque o Peru fez bem em condenar os atos de lesão à humanidade, mas não acho que deva haver um clima de vingança”. Para ela, se a saúde de Fujimori estiver mesmo se deteriorando, um juiz deve tomar a decisão.

Check up

Uma bateria de exames feita por médicos do Instituto Nacional de Enfermedades Neoplásicas (INEN) do Peru concluiu que o ex-presidente não padece de câncer nem tumor algum. Ele foi submetido a uma biopsia cirúrgica no estômago que confirmou não haver neoplasia maligna nas amostras examinadas. Os exames indicaram apenas um processo inflamatório no tubo digestivo – como é uma inflamação crônica, poderia virar um câncer, mas isso não quer dizer que o ex-presidente terá câncer. Fujimori também realizou biópsia no cólon, que indicou uma colite crônica moderada, mas nada de displasia. Segundo os médicos, as causas desse problema podem ter sido alterações alimentares e stress. O cérebro do ex-presidente também foi examinado – foi encontrada uma calcificação condizente com a idade dele e nada que sugira uma hemorragia intracraniana. Outro médico, Elmer Huerta, analisou os exames e disse que Fujimori não tem nenhum mal que ameace sua vida.

Patrimônio – arquivos para download

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25-37

3551-00

Edital de Convocaç_o – Funcultura Independente – 2011 2012

FUNCULTURA 2011 2012 – RESOLUÇ_O CD Nº 09 2011

FUNCULTURA – CADASTRO DE PRODUTORES CULTURAIS – CPC

grade de programaç_o_patrimônio

pesadelo da amnesia coletiva

Recomendaç_o de Paris 2003

 

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Patrimônios de Pernambuco

 

 

Perfil de Porto Rico

Por Pollyanna Gomes

Mapa de Porto Rico

Bandeira de Porto Rico

Nome oficial: Commonwealth of Puerto Rico (“Borinquen” nome indígena da ilha). Estado Livre Associado de Porto Rico.

Localização: Caribe; banhado ao norte pelo Oceano
Atlântico e ao sul pelo mar das Caraíbas; limitado a leste com as Ilhas Virgens e a oeste com a República Dominicana
Estado: Estado Livre Associado
Capital: San Juan
Idiomas: Espanhol e Inglês
Moeda: Dólar norte-americano
Superfície: 8.870 km²
População: 3.995 milhões
Clima: Tropical
Data de independência: 25 de julho de 1952
Constituição: Estatuto Jurídico de Autonomia 25 de julho de 1952
Crescimento médio anual do P.I.B.: 3.0%

Porto Rico é uma das ilhas pertencente ao grupo das chamadas Antillas Mayores, é a menor e mais oriental do conjunto. Ao estado ainda pertencem às ilhas de Culebra, Vieques, Desecheo e Mona. Foi conquistado pela Espanha no ano de 1493 e a partir do século XIX cedido aos Estados Unidos. Apenas no referendo de 14 de dezembro de 1998 que conseguiram consolidar a ilha como um Estado Livre Associado, recusando a proposta de se tornar independente.

O relevo é variado, as ilhas são cercadas por praias com palmeiras e cadeias montanhosas, um universo de beleza e tranquilidade. A montanha de La Punta é considerada a mais alta chegando à altitude de 1335m. Também possui rios e reservas florestais, a mais importante é a selva tropical de El Yunque, sendo a única selva do Sistema de Bosques dos Estados Unidos da América. As melhores praias se localizam em Luquillo, considerada a Capital do Sol.

Luquillo

Com relação à economia é um país que se dedicou inicialmente a agricultura, no século XIX. Hoje possui uma economia diversificada, que vai desde a produção têxtil à biotecnologia. Fato decorrente de instalações das empresas multinacionais que proporcionaram ao estado desenvolver sua infra-estrutura.

De acordo com o censo realizado no ano 2.000 com a população de Porto Rico, o estado tinha 3.808.610 habitantes, sendo 51.9% de mulheres (1.975.033) e 48.1% homens (1.833.577). Com relação à religião os porto-riquenhos dividem-se em: Católicos 66% (2.612.272), Protestantes 28,5% (1.108.236), Sem religião 2% (791.597), Espírita 0,7% (277.059) e Sem filiação/outras 2% (791.597). Possui um crescimento natural anual em torno de 0,51%, com taxa de natalidade de 15,04 nascimentos por 1.000 habitantes e mortlidade de 7,82 mortes por 1.000 habitantes, já a de mortalidade infantil é de 9,3 mortes por 1.000 vivos. A Expectativa de vida é de 71,5 anos para os homens e 80,66 para as mulheres.

As cidades mais populosas são: San Juan com 426.832 habitantes, Ponce com 159.151, Caguas com 92.429, Mayaguez com 83.010 e Arecibo com 49.545 habitantes.

Jornais:

Fontes:

Especialistas alertam: não existe profecia do fim do mundo

O jornal peruano El Comercio trouxe esta semana uma reportagem sobre os boatos de que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012, supostamente uma profecia do povo maia. A matéria tranquiliza as pessoas que embarcaram nesta teoria mostrando que nenhum estudioso contemporâneo defende a veracidade da suposta profecia, que originou dezenas de livros, histórias, novelas e até um filme que enriqueceu muitos à custa de incautos.

De onde vem tanto barulho? O terror começou na década de 70, quando o escritor Frank Waters publicou o livro “México Místico” que mistura suas próprias teorias sobre o passado do México e da América Central com outras provenientes da astrologia, profecias milenares e o continente perdido de Atlântida. Ele chegou a receber uma verba da Fundação Rockfeller para suas “investigações”. O livro fez tanto sucesso que acabou ganhando imitadores, seguidores e até retificadores. Mas nenhum deles questionou a existência da profecia inicial. A confusão foi alimentada de várias formas. Incluindo um pastor evangélico que anunciou o fim do mundo para outubro passado.

O texto jornalístico cita desde acadêmicos renomados até os famosos adivinhos, personagens holísticos que costumam fazer previsões a cada virada de ano – todos negando o boato. Como o “brujo mayor” do México, Antonio Vázquez, que raramente acerta suas previsões, e classifica este boato como “a maior mentira do mundo”.

Autoridades acadêmicas também negam a profecia. O Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México, um dos mais prestigiados centros de investigação social do mundo, decidiu esclarecer os fatos. Em dezembro do ano passado, organizou um ciclo de conferências com reconhecidos profissionais – astrofísicos, historiadores e epigrafistas. A conclusão: não há em torno dessa suposta profecia uma má interpretação, mas um deliberado interesse de certos “profetas” modernos em criar alvoroço ao anunciar uma hecatombe. “Não se preocupem, os maias não previram o fim do mundo em 2012. O que vai acontecer em dezembro de 2012 é somente o fim de um período, o mundo não se acaba. O mundo segue, termina um ciclo e começa outro”, assegura o organizador do colóquio, Stanislaw Iwaniszewski, especialista em arqueoastronomia.

O professor Erik Velásquez, da Universidade Nacional Autônoma de México (UNAM), especialista em cultura maia, explicou que o livro de Frank Waters é uma “mistura de crenças”. “Em seu livro ele diz que os escritos do monumento 6 de Tortuguero, em Tabasco, anunciam o suposto fim de um Quinto Sol (que é uma concepção mexicana, não maia) e a chegada de uma nova humanidade, o Sexto Sol”, exemplifica. Ou seja: o final de uma era e o começo de outra. Uma nova era que, segundo Velásquez, rendeu ganância a quem decidiu escrever sobre ela.

Para os epigrafistas, os maias criaram um calendário com base em um período de 400 anos denominado ‘baktunes’. Segundo ele, cada era era composta de 13 ciclos de 400 anos que somavam 5.125 anos e, segundo sua conta, a atual se concluiria em dezembro de 2012.

Segundo a história e a arqueologia – diz a historiadora Laura Caso Barrera – povos e culturas distintos pegam outras crenças e profecias e as interpretam segundo sua própria visão. Isso aconteceu desde o século XVIII com os decendentes dos maias que, depois da conquista, se dedicaram a escrever estes livros relatando a história de sua civilização. Aí se encontra a única profecia sobre o fim do mundo que se conhece desta cultura e que é apenas uma recriação de outra, do século III a.C., que por sua vez retoma outra de origem babilônica.

O astrofísico Jesús Galindo, também da UNAM, esclareceu que embora os maias tenham sido grandes astrônomos, ninguém – nem os maias nem toda a tecnologia e ciência moderna – poderia prever o fim do mundo.

Ataque narcoterrorista mata um e fere 5 no Peru

Um ataque narcoterrorista deixou um morto e cinco feridos na região do Peru conhecida como VRAE (Valle del Rio Apurimac y Ene), nesta segunda-feira (12). O atentado ocorreu no momento em que um comboio de 22 militares da Marinha de Guerra e do Exército retornava ao distrito de Santa Rosa, na província de La Mar, onde haveria uma ação cívica.

As primeiras informações indicam que a vítima fatal seria o técnico Carlos Mendoza Juárez, pertencente ao Comandos 116 – ele estaria dirigindo o veículo que transportava os militares. Os feridos foram levados a um hospital de campanha na região.

HISTÓRICO
No dia 21 de novembro deste ano, um outro ataque narcoterrorista matou uma pessoa na base de Huanta. A vítima, o tenente Roberto Obregón Ángeles, foi atingida no nariz e pescoço e morreu instantaneamente, deixando um filho recém-nascido. Dois outros militares ficaram feridos no atentado senderita.

A imprensa peruana informou, então, que o ataque ocorreu depois da meia noite, em uma base militar de Unión Mantaro, à altura do distrito de Llochegua, na entrada de Vizcatán, onde se encontravam refugiados os narcoterroristas comandados por Víctor Quispe Palomino (o “camarada José”).

Segundo a mesma fonte, os terroristas usaram armas de fogo de largo alcance para atirar contra o destacamento militar, aproveitando a escuridão da selva. Os soldados reagiram repelindo o ataque com disparos.

Novo primeiro ministro do Peru é militar

O Peru tem um novo primeiro ministro: o ex-militar Óscar Valdés Dancuart, que era ministro do Interior. Ele foi nomeado pelo presidente Ollanta Humalla – militar nacionalista de esquerda – depois que o antecessor, Salomón Lerner, apresentou apresentou sua renúncia, neste sábado (10), após cinco meses de mandato.

É uma prática comum no Peru que, no mês de dezembro, todos os 17 ministros renunciem, com o objetivo de deixar o presidente livre para eventuais reformas no governo. Onze ministérios no Peru ganharam novos titulares enquanto Ollanta Humala  ratificou oito membros de seu gabinete. Confira como ficou o quadro.

A saída de Lerner ocorre no momento em que o governo declarou estado de emergência a partir de 5 de dezembro para enfrentar um protesto contra a mineração em Cajamarca (norte).

A oposição analisa a troca de comando com tranquilidade. Para o líder histórico do Partido Aprista Peruano, Armando Villanueva, “a democracia supõe a abolição do militarismo e seria um grave erro se o país se militarizasse”. O líder histórico da Apra acrescentou que não acredita que isso aconteça com Óscar Valdés no poder. Confira a matéria com Villanueva.

O Partido Aprista é o mais antigo do Peru e um dos movimentos políticos históricos da América. As reformas sociais que são o ponto principal de sua orientação social-democrata.

Mas as ilusões dos apristas se chocaram com a realidade, pois seu governo não só provocou uma inflação galopante superior a 7.000%, como também cometeu violações dos direitos humanos e foi incapaz de conter a violência guerrilheira do Sendero Luminoso e do Movimento Revolucionário Túpac Amaru (MRTA).

No Peru, movimento que defende terroristas pode virar partido

O Peru.com repercute, neste domingo (27), um vídeo onde estudantes – de filosofia a engenharia – expressam abertamente seu apoio ao ex-líder do Sendero Luminoso, Abimael Guzmán (foto). Um dos jovens classifica os anos de terrorismo vividos no Peru entre 1980 e 1990 como um “feito político, uma guerra interna”. Outro dos estudantes diz que Guzmán deve ser libertado apesar de tudo que se disse sobre ele.

Quando Abimael Guzmán foi preso, em 1992, esses universitários mal tinham nascido.  Segundo a reportagem, eles “são o produto de uma ideologia que instaurou o assassinato como premissa”. São simpatizantes do Movimiento por Amnistía y Derechos Fundamentales (Modavef), uma organização que abriga sentenciados por terrorismo e membros do Sendero Luminoso.

Será por desconhecimento da história que universitários defendem o líder do grupo responsável por mais de trinta mil assassinatos no Peru? Ou a libertação dos presos políticos é apenas parte de um contexto político mais amplo na plataforma do Movadef? Estranhamente, não há muitas referências ao Movadef na internet. O blog do grupo conta que o Movimento  foi criado há dois anos e defende a “anistia geral para civis, miliares e policiais da guerra interna, a luta pelos direitos fundamentais do povo, liberdade para os prisioneiros políticos e de guerra e direito à participação política”. O Modavef está prestes a se transformar em um partido político – recolheu, para isso, mais de 300 mil assinaturas em todo o país.

Um outro aspecto merece ser descrito: o irmão do presidente, Antauro Humala, é um preso político e recebeu, no início de novembro, uma visita de Alfredo Crespo, advogado do líder senderista e vice-presidente da Movadef. O primo do presidente Ollanta Humala, Walter Humala Lima, é membro do comitê executivo e secretário de Relações Exteriores do Modavef. Ele se declara um admirador do ex-líder terrorista. “Reconheço o papel que ele cumpriu na história do Peru. É um homem que tem excelente visão e lúcido em sua maneira de ver as coisas. Sim, o admiro”, afirmou.

A ficha policial do homem que esses jovens defendem é difícil de engolir. No início de 1980, quando o regime autoritário peruano se rendeu às pressões políticas e convocou eleições diretas, o Sendero Luminoso, comandado por Guzmán, preparava suas primeiras ações armadas. Na véspera das eleições, eles invadiram uma escola (em Chuschi) e incendiaram as urnas, cédulas e títulos eleitorais.

O Sendero se colocava contra o governo do presidente Fernando Belaúnde Terry (1980 – 1985) e passou a realizar várias ações terroristas por meio de pequenas células isoladas. Os participantes do movimento se inseriam nessas células guerrilheiras, eram apresentados ao pensamento revolucionário de esquerda e treinados para usar armas e explosivos.

À medida que o movimento crescia, o líder foi ficando megalomaníaco, sonhando com uma revolução em escala mundial. Ele passou a exigir reverência de seus comandados e acreditar que estava predestinado a virar uma figura histórica. Foi aí que Guzmán proclamou a criação da República Popular do Peru, da qual era chefe máximo, um Estado financiado pelo lucro de suas ações criminosas.

Para ampliar seus seguidores, Abimael começou a convocar as populações indígenas. Quando estes discordavam dos princípios radicais dos revolucionários, aldeias inteiras eram massacradas e suas crianças, raptadas para uso em missões do grupo. Ele chegou ao extremo de empregar crianças-bomba.

Nos anos 90, começou o colapso do Sendero Luminoso – mesma época em que iniciou a crise nos países socialistas, representada pelo fim da URSS e o interesse da população em promover a estabilização social e política. Os focos da guerrilha passaram a ser denunciados pela própria população. Depois de matar e explodir o corpo da líder pacifista Maria Elena Moyano, o Sendero caiu definitivamente em descrédito. Abimael Guzmán foi preso em 1992, encerrando as atividades senderistas. Este fato é comemorado como o início da pacificação peruana.

Outras fontes de consulta: 
Brasil Escola
Movadef
http://peru.com/actualidad/amnistia-fujimori-y-antauro-improbable-afirman-noticia-27805
http://www.larepublica.pe/25-10-2011/modavef-acusa-al-jne-de-invalidarles-firmas-virgenes

Após crise, Dilma Rousseff apóia presidente do Uruguai

Recife, 21 de novembro de 2011
O principal destaque político dos jornais de hoje são as declarações
da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, em apoio explícito ao
presidente do  Uruguai, José Mujica, após a crise causada pela
inclusão do Uruguai na lista dos paraísos fiscais, divulgada na
última reunião do G-20, do qual o Brasil faz parte, pelo
presidente francês Nicolas Sarkozy.

Em informações publicadas no site da presidência, Mujica afirmou
que Dilma está disposta a no próximo encontro do G-20, apresentar
um protesto a favor do Uruguai. O encontro bilateral aconteceu ontem,
em Salvador, no evento comemorativo pelo ano internacional dos
afrodescendentes.

O apoio do Brasil se soma ao que Mujica tinha recebido recentemente
em visita a Guadalajara, do presidente mexicano, Felipe Calderón.

De acordo com informações publicadas no La Republica, os governos do
Brasil e Uruguai analisarão a possibilidade de fechar uma acordo
regional para intercâmbio de informação tributária para evitar a
dupla taxação no Mercosul.

Rousseff protestará ante el G20 por dichos de Sarkozy

Brasil apoya a Uruguay en diferendo con Sarkozy

Brasil se sumó a México y realizará protesta pública a favor de Uruguay

Fontes:

El Pais

El Observador

La Republica

Sarkozy lista Uruguai entre os paraísos fiscais

Recife, 9 de novembro de 2011

No encontro do G-20, que ocorreu em Cannes na semana passada, o
presidente da França, Nicolas Sarkozy , incluiu o Uruguai entre os
países que não possuem legislações eficientes de combate à lavagem
de dinheiro e à evasão de divisas. A afirmação provocou  desconforto
entre os dois países.

A crise causada pela inclusão do país sul-americano na lista dos
países que podem ser considerados paraísos fiscais, foi assunto
de maior destaque na imprensa uruguaia durante essa semana.

Os partidos de oposição do Uruguai acusam a Argentina de ser
responsável pelo incidente com a França. Sendo manchete dos
jornais EL Pais e El observador no domingo:

Oposición acusa Argentina por dichos de Sarkozy

Partidos de la oposición aseguran que el gobierno argentino
“opera en contra” de Uruguay

LA oposición hace responsable  a Argentina por dichos de Sarkozy

“Paraíso fiscal”. Lacalle afirmó que es “parte del daño que se le ha
hecho a Uruguay”, y Bordaberry que Argentina está operando “en
contra de los intereses” uruguayos Hoy llega embajador Mesa

Em visita ao Rio Grande do Sul, o presidente do Uruguai, José
Mujica não é assunto nos jornais EL Pais e El observador mas
sim as declarações do vice-chanceler uruguaio Luis Almagro de
que o Brasil apoia o governo uruguaio na crise:

Almagro aseguró que Uruguay tiene “pleno respaldo” de Brasil
en crisis con Francia

Según el ministro, el vicecanciller norteño señaló que las
declaraciones de Sarkozy no fueron en nombre del G20, sino
que lo dijo “a título personal”

http://www.elobservador.com.uy

Brasil apoyó a Uruguay en diferendo con Francia

http://www.elpais.com.uy

Peru discute fim do voto preferencial

Recife, 9 de novembro de 2011

Tradução/resumo da nota publicada na imprensa peruana: 

Nesta semana o Peru trava discussões importantes sobre a forma de eleger seus parlamentares. O debate é sobre a possibilidade de acabar com o voto preferencial. Atualmente, assim como no Brasil, os peruanos podem votar em uma lista indicada pelo partido ou podem apontar qual dos candidatos da lista escolhem. Se houver a mudança eles passarão a votar em uma lista recomendada pelo partido. A discussão é importante porque pode constituir uma ameaça à democracia, ao direito do cidadão de especificar seu voto. Isso os deixaria – mais ainda – à mercê dos partidos políticos.

Para ler a notícia:

Congresistas inician el debate para eliminar voto preferencial

Fiz um resumo da notícia com minhas palavras abaixo:

A Comissão de Constituição do Congresso do Peru começou a debater a lei que eliminaria o voto preferencial. Algumas forças políticas se manifestaram a favor – o partido Gana Perú e a Aliança pelo Grande Câmbio (APGC) – e outras disseram que só votam a favor se a reforma política for mais ampla.

O voto preferencial permite ao eleitor dar respaldo a um integrante da lista de candidatos de um partido ao escrever o número do candidato. Atualmente é dessa forma que os deputados federais se elegem – ao contrário dos vereadores.

A deputada Marisol Pérez Tello defende que a votação em listas fechadas permitirá que os melhores representantes do partido fiquem em melhor posição.

O deputado Marco Tulio Falconí (aliado do Gana Perú) é a favor do voto preferencial. Disse que a eliminação dessa modalidade de voto restringe os direitos dos cidadãos e protege as cúpulas partidárias.

Outras propostas foram apresentadas, mas o debate foi suspenso e será retomado na próxima semana.